sexta-feira, 10 de abril de 2015

O Enfermeiro na avaliação e controlo da Dor



A dor é definida pela IASP como “…uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas também um componente emocional, e que se associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão.” A dor é uma das principais causas de sofrimento humano com comprometimento da qualidade de vida das pessoas, pelo que a sua avaliação e controlo torna-se imprescindível por parte dos profissionais de saúde. Neste âmbito, é essencial que desenvolvam competências, visto que, têm uma grande responsabilidade em avaliar, diagnosticar, planear e executar as intervenções necessária para o controlo da dor. Sendo claro que as intervenções de enfermagem são autónomas ou interdependentes.

Na prestação de cuidados, por vezes, a dor do Outro é desvalorizada, isto consiste num erro ético, ou seja, uma falha na excelência do exercício profissional. Portanto, todos os enfermeiros têm de se consciencializar que a dor existe e é real, é aquilo que a pessoa diz que é … Por conseguinte, o controlo da dor é um direito das pessoas e um dever dos profissionais de saúde. A Direcção Geral da Saúde institui a dor como o 5º sinal vital, por isso, deve-se realizar a monitorização da dor de forma contínua e regular à semelhança dos outros sinais vitais. Neste sentido, é essencial que todos executem uma correta avaliação e controlo da dor, sendo estes, importantes indicadores de qualidade dos cuidados, e factores decisivos para indispensável humanização dos cuidados prestados.

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