A dor é definida
pela IASP como “…uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não
só um componente sensorial mas também um componente emocional, e que se associa
a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão.”
A dor é uma das principais causas de sofrimento humano com comprometimento da
qualidade de vida das pessoas, pelo que a sua avaliação e controlo torna-se
imprescindível por parte dos profissionais de saúde. Neste âmbito, é essencial
que desenvolvam competências, visto que, têm uma grande responsabilidade em
avaliar, diagnosticar, planear e executar as intervenções necessária para o
controlo da dor. Sendo claro que as intervenções de enfermagem são autónomas ou
interdependentes.
Na prestação de
cuidados, por vezes, a dor do Outro é desvalorizada, isto consiste num erro
ético, ou seja, uma falha na excelência do exercício profissional. Portanto,
todos os enfermeiros têm de se consciencializar que a dor existe e é real, é
aquilo que a pessoa diz que é … Por conseguinte, o controlo da dor é um direito
das pessoas e um dever dos profissionais de saúde. A Direcção Geral da Saúde
institui a dor como o 5º sinal vital, por isso, deve-se realizar a
monitorização da dor de forma contínua e regular à semelhança dos outros sinais
vitais. Neste sentido, é essencial que todos executem uma correta avaliação e
controlo da dor, sendo estes, importantes indicadores de qualidade dos
cuidados, e factores decisivos para indispensável humanização dos cuidados
prestados.
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